Em Espanha, de 1966 a 1977, por ordem de Don Manuel Fraga Iribarne, recentemente falecido e à época Ministro da Informação e Turismo,
uma equipa de 5 pessoas foi responsável pela censura à indústria musical. Relativamente aos livros a equipa de censores chegou a integrar 30 funcionários.
Tal como sucedeu com a literatura, também as letras e títulos de canções foram objecto de censura pelo regime. Uma das
alterações mais curiosas ocorreu com o álbum "Zuma", de Neil Young, tendo o
clássico "Cortez, the Killer" sido rebaptizado na Espanha franquista como
“Cortez, Cortez”, em homenagem ao orgulho castelhano.
Dezenas de capas de álbuns musicais terão também sido
proibidas ou, com frequência, alteradas, de modo a se conformarem aos ditames
políticos, estéticos e morais do regime franquista.
Como noticia El País, artistas como Leonard Cohen,
John Lennon, Rolling Stones ou os Roxy Music foram vítimas deste labor
repressivo.
Aqui ficam, via El País, alguns exemplos de mutilação
visual por parte da censura franquista.
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